A tarde cai e, com ela, a saudade bate.
Saudade das conversas,
Saudade dos dias, da noite, do que parte.
E saudade das peripécias.
Saudade que, por definição, não se define.
Que vai e que vem num instante seguido.
Sentimento esse que dói e que torna-se sublime.
Saudade da cor e do sabor de um cheiro preferido.
Saudade da casa, da cama, da comida e do banheiro.
Saudade do som, do silêncio, da presença e do sumiço.
Saudade de tudo e de nada de um dia inteiro.
Tudo some tão rapidamente, que até parece feitiço.
Saudade sentida, mas que guardada está entre as lembranças de uma vida.
Novo começo, novas aventuras, novas DESventuras.
Em meu caminho, ainda, um pouco perdida.
Mas, tudo se resolve quando tu me aturas.
Logo tudo voltará para onde veio,
com diferenças, credibilidades, responsabilidades e,
ainda assim, um pouco de receio.
Somos todos um e, nesse todo, somos poucos.
Um amor que não se iguala e não acabará.
Porque, acima de tudo, nós somos loucos,
e o destino nos reunirá.
Camila Castro