
Roí a unha,
e segurei o próprio peito na mão.
Uma arma no peito punha,
e, até mesmo, perdi a noção.
Quis ser proteção,
e proteger-me de mim mesma.
Dizer sim e dizer não...
E não agir como uma lesma!
Odeio por um instante.
Tento fugir do desprezível.
E, longe da sua estante,
pareço ser terrível.
Quero guardar pra mim,
e dentro de uma caixinha cuidar.
Loucura e desaforo sem fim,
acho que não sei amar.
E isso, que sinto e que me enlouquece,
chama-se ciúme!
Parece que ele não me esquece,
e, de fato, não é faca de um só gume!
Tento fugir,
tento ser o que não sou.
Tenho que admitir,
nem sei para onde vou.
Perdoa tão insensata atitude,
tira do peito esse amor,
amor que é tão rude.
Melhor pra ti viver sem essa dor!
e segurei o próprio peito na mão.
Uma arma no peito punha,
e, até mesmo, perdi a noção.
Quis ser proteção,
e proteger-me de mim mesma.
Dizer sim e dizer não...
E não agir como uma lesma!
Odeio por um instante.
Tento fugir do desprezível.
E, longe da sua estante,
pareço ser terrível.
Quero guardar pra mim,
e dentro de uma caixinha cuidar.
Loucura e desaforo sem fim,
acho que não sei amar.
E isso, que sinto e que me enlouquece,
chama-se ciúme!
Parece que ele não me esquece,
e, de fato, não é faca de um só gume!
Tento fugir,
tento ser o que não sou.
Tenho que admitir,
nem sei para onde vou.
Perdoa tão insensata atitude,
tira do peito esse amor,
amor que é tão rude.
Melhor pra ti viver sem essa dor!
Camila Castro
Olha que de ciúme eu entendeo... Mal de quem ama é ser ciumento, e é até bom...
ResponderExcluirIsso é poema honesto! Sincero com a própria dor.
Adore!
Valew Tha!
ResponderExcluirHonestidade é o que existe assim...
Ciúme, uma faca de DOIS gumes!