
Caminhando no pôr-do-sol paradisíaco,
vodka, rum, gim e espumante.
Procurando um lugar louco e alucinante,
em minha mente obscura é que fico.
Largando tudo no chão sujo de poeira.
Poeira essa do passado e do presente,
que me faz solta e inocente,
e me lembra minha vida muambeira.
Tentando esquecer tudo e nada,
desperdiçando o tempo com baboseiras,
procuro sentido até embaixo das cadeiras,
em cima da lua ou da escada.
Resposta inexistente e inexplicável,
espero pelo dia nascido e passado,
por de trás da mentira teria ficado
um pouco sóbria e impalpável.
Assim como no dia em que me fui,
cheguei, fiquei e não falei.
Pensei em mim e, aí, chorei
e doeu como no tombo "UI".
Aí, pensei em findar os dias,
mas findei apenas meu copo
cheio de álcool e sutileza até o topo,
e me fui como quem me ias.
Camila Castro
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