
Assim como na chuva que cai,
vem contigo o furor dos céus,
e os meus que ainda são seus
param por ali como num vem e vai
de um luar sonhador e luminoso.
E, na distancia das questões,
as respostas se mostram obscuras e limitadas.
São espertas e afastadas.
São versos sem par de vossas canções.
E, como num grito de liberdade,
as músicas cantam e contam os desprazeres,
lembram, param, dizem e dão continuidade
para todos os vossos afazeres.
Como no pulsar de uma revolução,
os olhares param e perseguem,
observam uma ação,
e saúdam como um bravo: “PEGUEM”.
Os olhos da mente estão vendados.
E a hipocrisia que vos dão é preta e intensa,
a vulgaridade e a ignorância imensa
são motivos para não mais jogar os dados.
Num mundo perdido de todos vós,
eu olho e me decepciono,
mas não mais me emociono,
afinal, estão todos a sós.
E eu, como vós, vendei os olhos,
atei as mãos,
calei a boca e morri.
Muito bom esse!!!
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